O mercado brasileiro de música chegou a R$ 3,49 bilhões em arrecadação em 2024. De acordo o relatório anual Mercado Brasileiro de Música, realizado pela Pro-Música, o volume representa 22% de crescimento em comparação com o ano anterior. O streaming respondeu por quase a totalidade do total de vendas (99,2%) e por 88% das receitas totais do setor. Assim, o faturamento das plataformas digitais chegou a R$ 3,06 bilhões, incremento de 22,5% em relação a 2023.

As assinaturas em serviços de streaming somaram R$ 2,08 bilhões, representando um aumento de 27% em 2024. Somente o serviço de assinaturas com remuneração por publicidade cresceram 8,3%, chegando a R$ 479 milhões.

Os vídeos musicais interativos, financiados exclusivamente por publicidade, movimentaram R$ 499 milhões, um aumento de 20,3%.

O desempenho fez com que o Brasil se mantivesse na 9ª colocação entre os maiores mercados do mundo, no ranking global da Federação Internacional da Indústria Fonográfica (IFPI), que apresentou os dados globais nesta quarta-feira, 19.

Vale dizer ainda que, das 50 músicas mais tocadas, 96% são de artistas nacionais e somente duas estrangeiras: Beautiful Things, de Benson Boone, e Die With A Smile, com Lady Gaga e Bruno Mars. E, no top 10, sete são sertanejo.

No Top 1000 do chart de streaming da Pro-Música Brasil, a música brasileira representa 76% do cenário nacional.

A música no cenário global com destaque para o streaming

Globalmente, o relatório aponta crescimento de 4,8% em 2024 da indústria musical, também influenciado pelo streaming. De acordo com o IFPI, foram US$ 29,6 bilhões em receitas totais.

Destaque para o faturamento de áudio por assinatura, que aumentou 9,5% e alcançou 752 milhões de assinaturas pagas.

 

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