A Xiaomi registrou uma queda de 67% no lucro, caindo para 2 bilhões de renminbis (US$ 300 milhões) no segundo trimestre de 2022, contra 6 bilhões de renminbis (US$ 900 milhões) de um ano antes. Em receita, o recuo foi de 20%, com 70 bilhões de renminbis (US$ 10,5 bilhões) contra 87 bilhões de renminbis (US$ 13 bilhões) de um ano antes. E o lucro operacional diminuiu 84%, de 11 bilhões de renmibis (US$ 1,5 bilhão) para 2 bilhões de renminbis (US$ 300 milhões) na comparação ano a ano.
De acordo com a companhia, o resultado decorre de efeitos macroeconômicos e redução na venda de smartphones, mas também pelo investimento de 611 milhões de renminbis (US$ 91 milhões) no desenvolvimento de baterias inteligentes para carros (Smart EVs).
No segundo trimestre deste ano, os smartphones responderam por 60% do faturamento da Xiaomi, ou 42 bilhões de renminbis (US$ 6 bilhões). Os produtos de IoT representam 30% da receita, com 20 bilhões de renminbis (US$ 3 bilhões). E os serviços de Internet (publicidade, jogos e SVA para o mercado chinês) registraram 7 bilhões de renminbis (US$ 1 bilhão), 10% da receita total.
Importante dizer que, mesmo com o cenário adverso, a fabricante mantém um caixa bem posicionado com 102 bilhões de renminbis (US$ 15 bilhões) – um ano antes era de 108 bilhões de renminbis (US$ 16 bilhões).