A loja de móveis MadeiraMadeira (Android, iOS) adotou a política de app first a partir de 2023, três anos após o lançamento do aplicativo – que aconteceu em janeiro de 2020. Assim, as novidades da empresa chegam primeiro no dispositivo móvel ou ao mesmo tempo que no site. Nada mais é lançado antes no website. A estratégia acabou por reduzir o churn.

“É uma estratégia importante. O app não é a entrada do usuário. Primeiro vem a navegação (no site) via mobile, mas o app torna a experiência mais fluida e ajuda na recorrência”, explica Felipe Toazza, VP de tecnologia da MadeiraMadeira, em conversa com Mobile Time.

De acordo com o executivo, toda a semana as métricas são reportadas para a gestão de tecnologia e é feito um acompanhamento para entender o que está e o que não está funcionando. A ideia é evitar o churn. Mas uma das atitudes que melhor reduziu a desinstalação foi o fato de que todas as funcionalidades estão no aplicativo. Ou seja, quando foi adotada a estratégia de jornada app first, o churn caiu.

Atualmente, o número de usuários ativos mensais (MAUs) no aplicativo do MadeiraMadeira é de 1,96 milhão.

App do MadeiraMadeira e a jornada do usuário

MadeiraMadeira

Felipe Toazza, VP de tecnologia da MadeiraMadeira. Foto: Gabriel Reis/divulgação

Na prática, o usuário entra pelo website via mobile e, para finalizar a compra, divide-se entre desktop e aplicativo. “O valor é quase o mesmo”, diz o executivo. “O tíquete médio Android é similar ao do computador. Mas o tíquete médio do Android é maior do que o do iOS”, complementa. Vale dizer que o app possui todas as funcionalidades do website.

“Em um web app não conseguiríamos construir uma experiência para o usuário como no aplicativo. Há limitações que fazem com que a gente não consiga entregar a mesma qualidade em navegação, performance e experiência do usuário como um todo. Por isso, optamos por desenvolver o app e levar para ele a grande experiência do consumidor”, resume o executivo do MadeiraMadeira.

Vale dizer ainda que todas as etapas de compra são informadas por meio de push, mas o cliente pode receber também via e-mail ou no WhatsApp.

Ao todo, são mais de 3 milhões de produtos disponíveis. Todo o carregamento é pautado nas CDNs (redes de entrega de conteúdo), ou seja, conforme o uso e o acesso do consumidor. Ele não funciona em modo offline, por exemplo.

Avaliações constantes

O aplicativo é atualizado todo mês ou a cada 15 dias. “Trabalhamos em parceria com avaliação de comportamento do usuário e realizamos estudos internos e contratados de parceiros que ajudam a identificar a melhora da experiência do usuário no app”, conta.

 

*********************************

Receba gratuitamente a newsletter do Mobile Time e fique bem informado sobre tecnologia móvel e negócios. Cadastre-se aqui!