O mercado de mídia e broadcast pode se tornar uma vertical a ser explorada pela TIM, como suas principais vertentes de negócios – agronegócio, indústria, cidades inteligentes e mineração. Mas, para tal, deve ser de missão crítica em 5G. Durante o Set Expo 2024 nesta segunda-feira, 19, Alexandre Dal Forno, diretor de IoT e 5G na operadora, explicou que ainda não é.
O executivo explicou que para se tornar missão crítica, o segmento precisa ter uma rede dedicada e privativa, ou seja, algo que entregue resiliência e latência, como a transmissão de imagens em uma arena de eventos ou estádios esportivos.
Em comparação, ele cita o exemplo da rede privativa 5G instalada no Porto de Santos (BTP), que é de missão crítica, pois precisa de baixa latência para locomoção de contêineres com guindastes conectados.
Testes com 5G da TIM
Vale lembrar que duas das principais redes de TV do País, Globo e Bandeirantes, têm realizado testes com 5G privativo e network slicing. Mas isto ainda não possibilitou a TIM de criar um produto de prateleira para mídia e broadcast. A operadora tem atuado mais com ofertas sob demanda.
Imagem principal: Alexandre Dal Forno, diretor de IoT e 5G da operadora (em pé) e Ronan Poullaouec, VP de engenharia da Haivision (crédito: Henrique Medeiros/Mobile Time)