Estima-se que este ano serão vendidos 160 milhões de celulares na América Latina, dos quais 26 milhões serão de segunda geração (2G); 54 milhões, 3G; e 80 milhões, 4G. No ano que vem, a projeção é de que sejam comercializados na região 171 milhões de unidades, com a seguinte proporção entre as tecnologias: 108 milhões serão 4G; 42 milhões, 3G; e 21 milhões, 2G. Os números foram apresentados pelo presidente da Qualcomm para a América Latina, Rafael Steinhauser, em encontro com jornalistas latino-americanos nesta quarta-feira, 19, em Hong-Kong.

"Ainda são vendidos massivamente celulares 2G na América Latina, enquanto em outros mercados não são mais comercializados. É estranho, dado que a Internet está cada vez mais presente em nossas vidas", comentou. "Estamos muito atrás do resto do mundo", lamentou. Ele diz que o preço não deveria ser mais uma barreira, já que existem aparelhos 4G abaixo de US$ 50.

Para as operadoras, é importante estimular a migração da sua base de usuários para o 4G, pois libera o espectro hoje utilizado em 2G e 3G. Esse espectro pode ser reaproveitado para a própria quarta geração, cujo custo por Megabyte trafegado e o custo de manutenção são mais baixos.

 

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