O modelo bancário sairá da zona de conforto com o open finance. Com mais concorrência, vencerão a corrida as instituições financeiras que oferecerem experiências únicas, personalizadas, diminuindo ao máximo a fricção da jornada. É o que expôs Wagner Martin, diretor de negócios da Veritran, durante o MobiFinance, evento promovido por Mobile Time, nesta terça-feira, 19. “Antes, você ia ao banco. Agora você vai experienciar o banco. O centro é o cliente e o que ele quer”, disse.
Segundo ele, esta teoria é a chamada “humanização bancária”, uma tendência atual, que pretende tornar as transações bancárias como “experiências únicas”. “Fazer uma transação deve ser tão simples como curtir um post ou mandar um áudio no WhatsApp. É preciso tocar na emoção das pessoas pela facilidade, pela surpresa, por superar expectativas”, afirmou.
Os caminhos para esta tendência seriam, por exemplo, a biometria, um processo de identificação seguro, rápido e invisível; a personalização (algo que traga o serviço pronto ao cliente e que o pagamento venha depois, sem tomar tempo); inteligência artificial que mapeie dados, comportamento e hábitos dos usuários.
O objetivo final disso tudo, conclui Martin: super apps que vão garantir gestão financeira. “Cada vez mais os bancos convergem em serviços que agregam valor a produtos. Você pode ter por meio do aplicativo do seu banco experiências com base nos seus dados, comportamentos e ações. O pagamento será só um detalhe a mais. Trata-se de reduzir ao máximo a fricção ao longo da jornada”, resumiu.