Luiz Miyadaira, do Ministério da Economia (Crédito: Izilda França)
Luiz Miyadaira, diretor do departamento de canais e identidade digital da Secretaria de Governo Digital do Ministério da Economia, se mostrou otimista de que todos os estados conseguirão iniciar a emissão da nova Carteira de Identidade Nacional (CIN) dentro do prazo estabelecido por lei, em março de 2023. Ele deu mais detalhes sobre o assunto no Mobi-ID, evento organizado por Mobile Time realizado nesta quarta-feira, 19, em São Paulo.
“Estamos trabalhando para não atrasar. Temos uma coordenação bastante forte e equipes técnicas estruturadas”, disse.
A meta é que sejam emitidas 1,47 milhão de CINs por mês. O primeiro estado a começar a emissão do documento foi o Rio Grande do Sul, em julho de 2022. Acre, Goiás, Paraná e Minas Gerais também já iniciaram. Ainda assim, Miyadaira ressaltou que não há pressa, pois a identidade atual perderá sua validade somente em 2032.
“Esse é o último grande passo para a identidade digital consolidar de vez nesse País”, comentou.
Estados
Em outro painel do evento, o head de estratégia de identificação da Valid, Pedro Alves, alertou que muitos estados ainda precisam investir em sistemas para viabilizar a emissão da CIN. Vários ainda usam papel e tinta para a captura de impressão digital, por exemplo. Por conta disso, o executivo acha difícil que o prazo de implementação do sistema da CIN seja cumprido.
“Temos um trabalho forte para ser feito nos estados para modernizar isso. Cada unidade precisa fazer seu investimento. O desafio até março é contratar emissões completas que estejam integradas ao sistema nacional”, disse Alves.
Ainda assim, o head da Valid prevê que a CIN é um processo sem volta, que pode até demorar a se consolidar, mas isso acontecerá mais cedo ou mais tarde.
