Lançado em agosto de 2020 no Brasil e em diversos outros países, o Zoom Phone atingiu a marca de 2 milhões de usuários no mundo. O serviço de telefonia na nuvem voltado para empresas usa o mesmo aplicativo de videoconferência da companhia, com a diferença de apresentar mais funcionalidades. O Zoom Phone permite a seu usuário fazer ligações para telefones fixos ou celulares a partir do aplicativo do Zoom no smartphone, mas também a partir de outros dispositivos, como computadores e telefones fixos. Mas, para isso, é preciso fazer uma assinatura. O modelo de negócio é B2B, e seus serviços podem ser usados por qualquer tipo ou tamanho de empresa.
“Levamos menos de nove meses para dobrar de 1 milhão para 2 milhões de licenças. As pessoas estão começando a entender o que é o Zoom Phone e que ele vai além de um aplicativo de videoconferência. O Zoom é uma plataforma de comunicação. Somos o player do mundo híbrido”, explica Alfredo Sestini, head de vendas no Brasil da empresa.
A ferramenta reúne além da possibilidade de fazer ligações como se fosse um telefone fixo, features como chat, chamadas em vídeo e reuniões em grupo. O Zoom Phone também permite que o usuário tenha acesso aos contatos do telefone, oferece o histórico de ligações, escuta ou faz a leitura de transcrições de mensagens, além de ter a opção de gravar as ligações.
O serviço é voltado para empresas e pode estar associado ao contrato com a operadora de telefonia fixa ou é possível migrar a linha atual para o Zoom. Isso é possível graças às parcerias que a empresa fez com as operadoras brasileiras. E o usuário pode escolher o DDD de sua preferência.
“Antes, o trabalho era no escritório. Depois, passou a ser 100% remoto e agora é híbrido. Antes, havia uma solução de telefonia em casa e outra no trabalho. Nós nos posicionamos como uma empresa que oferece telefonia em nuvem. Um PABX com toda a segurança para este momento híbrido”, resume Sestini.
O Zoom Phone conta ainda com um marketplace com cerca de 1 mil aplicativos que podem ser integrados à solução de telefonia em nuvem. Existem apps de finanças, CRM, voltados à organização do trabalho, entre tantos outros que estão integrados ao telefone do Zoom. “Se quero fazer uma chamada para um cliente, não preciso sair do app para procurar o seu número de telefone. Simplesmente, abro, no app do Zoom, o telefone e ele pega o histórico da atividade e joga para o CRM. A ideia é fazer simples”, explica o executivo.
O modelo de negócios do Zoom Phone é por assinatura. Cobra-se um valor fixo que pode ser pago mensal ou anualmente, e de acordo com o número de linhas que a empresa desejar. As ligações são ilimitadas. Não é levado em conta a quantidade de ligações nem se elas são para telefones fixos ou celulares.
Apesar de não abrir números regionais, Sestine comentou em conversa com Mobile Time que muitas empresas da área de tecnologia se interessam pelo Zoom Phone, mas o executivo de vendas também aponta o mercado de fintechs, governo e empresas que começam a criar um ambiente híbrido como setores interessados na solução.
Com relação à segurança, ela segue os mesmos critérios do aplicativo do Zoom. Ou seja, as ligações são criptografadas de ponta a ponta. “A segurança é refletida para dentro da telefonia porque tudo faz parte de uma única plataforma. E, além da segurança, é possível acessar um dashboard para o gerenciamento das chamadas. Entender quem faz mais ligações ou se está acontecendo algum problema”, explica.
