A receita da Vivo com serviços digitais, como são chamados pela operadora os serviços de valor adicionado cobrados através da conta telefônica, aumentou 100% em 2018, alcançando R$ 6,8 bilhões. Foi o segmento com o maior crescimento percentual na operadora, cuja receita operacional líquida com telefonia móvel aumentou 3,3% no ano passado, chegando a R$ 27,3 bilhões.
Enquanto serviços digitais cresceram, a receita com Internet móvel caiu 9%, totalizando R$ 12,3 bilhões em 2018. O faturamento com mensageria P2P, por sua vez, diminuiu 18,9% no ano passado, baixando para R$ 1,2 bilhão.
A combinação de Internet móvel, serviços digitais e mensageria, daqui em diante chamada de “dados”, somou R$ 20,3 bilhões em 2018, o que representa um crescimento de 10,6%, puxado pelos serviços digitais, conforme mencionado acima. Agora, serviços digitais respondem por 33,5% da receita líquida com dados e 25% da receita líquida com telefonia móvel. Por sua vez, o segmento de dados como um todo representou 79% do faturamento líquido da Vivo em 2018, um aumento de 6,8 pontos percentuais em relação ao ano anterior.
Voz em queda
Por sua vez, a receita com voz está caindo. Em 2018, o faturamento da Vivo com voz diminuiu 28,4%, diminuindo para R$ 4,3 bilhões.
ARPU
A receita média mensal por usuário (ARPU, na sigla em inglês) da Vivo em 2018 foi de R$ 28,6, quase igual ao auferido em 2017 (R$ 28,5). Mas sua composição alterou bastante. Enquanto o ARPU de voz caiu 24,1%, baixando de R$ 7,9 para R$ 6, o ARPU de dados subiu 10,1%, passando de R$ 20,5 para R$ 22,6.
Confira aqui mais dados sobre o balanço financeiro do grupo Telefônica no Brasil em 2018.