Lançado há menos de duas semanas, o novo iPad já vendeu 3 milhões de unidades, segundo a Apple. Este é o melhor desempenho entre todas as versões do tablet e representa um ganho de participação de mercado para a fabricante. O único problema que pode levar a uma desaceleração nas vendas são os relatos de superaquecimento do equipamento, feitos por diversos usuários em fóruns e comunidades na internet. Segundo eles, o tablet chega a desligar sozinho e exibir uma mensagem que informa a necessidade de pausa no uso para o resfriamento da bateria.

Desde o lançamento do primeiro modelo do tablet, há dois anos, a Apple acumula 58 milhões de iPads vendidos e a liderança absoluta no mercado. Lançado com o mesmo preço do modelo anterior, o custo de produção da nova versão do iPad é ligeiramente superior – US$ 375,10, cerca de 9% mais alto que o iPad 2, de acordo com a consultoria IHS Suppli.

Relatório da empresa de pesquisas revela que a Samsung, arquirrival da Apple, fornece a tela e o processador de aplicações para o novo iPad, que equivalem a 30,2% dos componentes. Além disso, há rumores de que a fabricante coreana também seja responsável pelas células de bateria e chips de memória flash NAND, o que elevaria o percentual de participação para cerca de 50%, diz a consultoria.

O novo iPad está disponível nos Estados Unidos, Canadá, Reino Unido, França, Alemanha, Suíça e Japão. Como nos lançamentos anteriores, não há previsão de chegada ao Brasil. Seu grande diferencial é a tela retina de alta resolução, o novo processador A5X, câmera de 5 megapixels e suporte a redes celulares 4G LTE, oferecidas nos Estados Unidos pelas operadoras AT&T e Verizon.

 

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