Serão enviados ao mercado mundial 18 milhões de smartphones dobráveis até 2022. A previsão é da Counterpoint Research que estima uma participação de apenas um dígito para esse tipo de aparelho no total do mercado no futuro próximo, enquanto a indústria experimenta vários modelos, designs, materiais e variações de sistema operacional. Os dobráveis representaram apenas 1% do mercado total de 1,3 bilhão de smartphones vendidos no ano passado e devem atingir 1,2% até o próximo ano.
No ano passado, a Samsung dominou o mercado de smartphones dobráveis, com 80% do market share do segmento. Mas, segundo a Counterpoint Research, este ano, no entanto, a fabricante sul-coreana enfrenta mais concorrência, com o lançamento do Mate X2, da Huawei, o Mi Mix Fold, da Xiaomi, e anúncios de vivo, OPPO e TCL (com um Fold ’n Roll).
Os dobráveis não decolaram ainda por uma série de motivos, acredita a Counterpoint. Entre os pontos que precisam mudar para que, no longo prazo, os foldables ganhem escala estão: quedas significativas de preços, em torno de US$ 1 mil a US$ 1,5 mil; mais competição neste mercado, o que começa a ser visto agora; e a entrada da Apple no segmento.
“A Apple é conhecida por ser extremamente cautelosa com os custos e o fornecimento de componentes. Um iPhone dobrável é um sinal de robustez da tecnologia, e esperamos que seja no final de 2022 ou provavelmente em 2023”, observa Jene Park, analista sênior da Counterpoint Research, que lidera a pesquisa de dobráveis.