Entre dezembro de 2013 e junho deste ano, o uso de aplicativos de saúde e de exercícios físicos aumentou 62%, enquanto o uso médio dos apps em geral registrou aumento de 33%. O  Os dados foram levantados pela Flurry com base na análise de 6,8 mil apps de saúde e ginástica para iOS instalados em 100 mil aparelhos, entre iPhones e iPads. O uso foi medido pelo número de sessões, ou seja, quantas vezes o app é aberto por dia.

De acordo com o CEO da Flurry, Simon Khalaf, que assina o relatório, essa é uma tendência nova. Até o ano passado, o segmento de saúde e ginástica crescia abaixo da média. Em 2013, por exemplo, enquanto o uso de apps móveis aumentou 113%, a categoria de saúde e ginástica cresceu 49%.

Entre as razões para a mudança, na sua avaliação, estão a popularização de apps de monitoramento de exercícios físicos que compartilham dados via redes sociais, estimulando a participação de amigos; o surgimento de apps inovadores nessa categoria; e o aparecimento de um novo grupo de usuários, que a Flurry chama de "fanáticos por exercícios" (fitness fanatics). Khalaf prevê que a tendência é o uso desses apps aumentar ainda mais nos próximos anos com o lançamento de novos acessórios de monitoramento de atividades físicas, mercado que Apple e Google prometem adentrar em breve.

Fitness fanatics

A Flurry classificou como fanáticos por exercícios aquelas pessoas que abrem três vezes mais os apps de saúde e de ginástica que a média para essa categoria. Cruzando com outros dados, a Flurry identificou que o perfil médio do fanático por exercício é de mulheres entre 25 e 54 anos, mães de família e adeptas de um estilo de vida saudável. Para se ter uma ideia, 62% do grupo é composto por mulheres e 38% são homens, enquanto no total de usuários de apps móveis 48% são mulheres e 52%, homens.

 

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