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Tomas Fuchs, CEO da Datora, durante o Fórum de Operadoras Inovadoras

Existem hoje 28,5 milhões de linhas móveis em dispositivos 2G no Brasil, de acordo com dados da Anatel de maio. A maioria, ou 25,2 milhões, estão em aparelhos de comunicação entre máquinas (M2M), como maquininhas de cartão e rastreadores de veículos. Migrar essas linhas para dispositivos 3G ou 4G custaria, no mínimo R$ 100 por aparelho, afirmou o CEO da Datora, Tomas Fuchs, durante painel sobre IoT, na edição digital do Fórum de Operadoras Inovadoras, nesta segunda-feira, 20. “É só fazer as contas”, comentou o executivo sobre quanto seria o custo total do desligamento da rede 2G. Considerando o valor mínimo de R$ 100 seriam quase R$ 3 bilhões para a troca de aparelhos – talvez um pouco menos, pois alguns dispositivos trabalham com mais de uma linha, para ter redundância.

Fala-se muito no interesse das operadoras em reutilizar em outras tecnologias o espectro hoje alocado para o 2G, mas ninguém está disposto a pagar a conta da migração. O mais provável é que a migração aconteça naturalmente, conforme os próprios usuários troquem de equipamentos, o que significa uma morte lenta do 2G. Essa é a expectativa de Eduardo Polidoro, diretor de negócios de IoT da Claro Brasil, também presente no painel.

 

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