O Twitter (Android, iOS) apresentou uma série de novidades em sua plataforma móvel nesta terça-feira, 20. Entre elas: funcionalidades de melhoria da visualização da linha do tempo; engajamento; listas; e funções de idiomas e tradução.
De acordo com Sara Haider, diretora de gestão de produtos do Twitter, algumas das novidades estão em testes na plataforma beta (twttr) e podem chegar aos consumidores nos próximos meses. Duas novidades que a executiva confirmou para o Brasil até o final de 2019 são: Live Photos, que permite fotos animadas (como GIF); e reordenamento de fotos publicadas em um tweet.
“Queremos continuar entregando as atualizações de produto rapidamente e facilitar o acesso às conversas de interesse, além de tornar mais divertido o engajamento nessas conversas”, afirmou Haider, em conversa com jornalistas nesta terça-feira, 20, em São Paulo.
Por sua vez, Wally Gurzynski, gerente de produto do Twitter, deu destaque às soluções da linha do tempo (timeline, do original em inglês). Revelou que estão testando uma opção para que os usuários sigam tópicos específicos: “Nós queremos que os usuários vejam mais tweets relevantes em sua timeline”.
Com curadoria do time do microblog e inteligência artificial para enviar os conteúdos (tweets), a solução começará com tópicos de esporte apenas para os EUA. A ideia, segundo Gurzynski, é entender o comportamento do usuário. Outra solução que está em fase de testes é a função listas com até três linhas do tempo customizadas e que podem ser compartilhadas e seguidas por outros usuários.
Patrick Traughber, gerente de produto do Twitter, confirmou que a companhia trabalha em melhorias das ferramentas de tradução instantânea no microblog. E adicionará uma opção para selecionar múltiplos idiomas de uso. O gerente ressaltou que as soluções de língua têm o Brasil como prioridade, pois os twitteiros brasileiros são um dos que mais usam o tradutor na plataforma.
“Os brasileiros têm um alto engajamento em conversas no Twitter e consideram a plataforma o local mais fácil de encontrar informações relevantes”, disse Traughber. “Não queremos que a língua seja uma barreira para que as pessoas engajem em conversas no Twitter”.