As principais operadoras e bancos do País somam entre 30 milhões e 40 milhões de ligações usando o Stir Shaken, agora denominado como Origem Verificada. Os testes começaram em março deste ano e estão se intensificando aos poucos.

A informação é de Gustavo Borges, superintendente de controle de obrigações da Anatel, em conversa com este noticiário durante o Telco Transformation Latam 2024, que aconteceu nesta terça-feira, 20, no Rio de Janeiro.

“Ainda consideramos um período de testes, mas ele já está operacional. Os principais bancos – Banco do Brasil, Bradesco, Santander, Itaú, Nubank – estão testando, assim como Claro, TIM e Vivo. Mas ainda existe a questão da compatibilidade dos terminais (celulares) com a solução”, explicou.

Avanço da adoção do Stir Shaken

Por outro lado, Borges afirmou que a Apple vai ficar compatível em dezembro e a Samsung “está virando a cada semana um novo pacote de terminais”, disse. É o exemplo do Galaxy S22. “Essa abrangência está ficando bastante interessante”, comentou.

A previsão é que no fim do ano o Origem Verificada vai escalar. “Agora está em outro patamar”, afirmou Borges. “A indústria adotou, tem fila de espera para rodar o serviço. Agora tem um ecossistema funcionando. Não é mais um projeto em planejamento, mas em fase de subida”.

No momento, alguns terminais Android possuem uma compatibilidade parcial, ou seja, com o selo de confirmação da empresa e o número validado. Uma outra parte dos terminais já está com a compatibilidade total – com o logo, o telefone e o motivo da chamada.

O Futuro do Origem Verificada

Futuramente, a ideia é que a chamada permita que o usuário possa não só decidir se atende ou não, mas informar que está ocupado e pedir para agendar uma outra ligação (algo como “me liga em 10 minutos”).

A Origem Verificada também oferecerá mais informações sobre a empresa que liga – que tipos de produtos ou serviços vende, onde está sediada, entre outros dados. “São os próximos avanços para os próximos anos. A ideia é recuperar o valor da chamada que ela perdeu”, disse.

 

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