O aplicativo de streaming de vídeo da ESPN, o ESPN+ (Android, iOS), já chegou a 1 milhão dos usuários nos Estados Unidos, desde seu lançamento em abril. De acordo com o Wall Street Journal, a maioria dos usuários são novos, embora a quantidade também considera os assinantes do programa de assinaturas do canal pago, o ESPN Insider, que existia antes do app.
A plataforma é a primeira da Disney, controladora da ESPN, no segmento de vídeos sob demanda. Por US$ 4,99 ao mês, os consumidores podem assistir vídeos das ligas de baseball, hóquei, futebol norte-americano universitário, futebol, além de lutas de boxe e UFC. O sucesso do serviço prepara o terreno para a Disney lançar sua própria plataforma de vídeo.
Em outra publicação, a Hollywood Reporter, Bob Iger, presidente da Disney, disse acreditar que o papel de sua empresa nos próximos anos é: fazer bons conteúdos, ser inovadora e ter uma natureza global. Quando questionado se esses três pilares estão ligados diretamente ao streaming, o executivo enfatizou que este tipo de serviço é uma forma direta de se relacionar com os consumidores, oferecer conteúdo customizado e obter novas formas de customização.
Ele ainda elogiou o conteúdo de Netflix e Amazon, dois rivais futuros, mas frisou que nenhum é a Disney, Marvel, Pixar, Star Wars, National Geographics, FX, Searchlight ou Avatar. Quando questionado se uma entrada neste segmento significa que a Disney gastará mais, Iger refutou. Para ele, o streaming entra como uma forma de distribuir conteúdos de seus negócios, incluindo também ESPN, ABC, ABC News e Fox.
