Há quatro anos Mobile Time e Opinion Box vêm acompanhando a popularidade de apps móveis no Brasil com base na sua presença na tela inicial do smartphone nacional. Para tanto, é feita uma pesquisa com milhares de entrevistados que são convidados a citar livremente os nomes de até 20 apps presentes na sua homescreen e que tenham sido baixados por eles – ou seja, neste caso não contam os apps do próprio sistema operacional, que vêm embarcados de fábrica. Com base no resultado, é organizado o Radar de Popularidade de Apps, que faz parte da pesquisa semestral Panorama Mobile Time/Opinion Box sobre uso de apps no Brasil, cuja nova edição acaba de ser lançada e pode ser baixada aqui, gratuitamente.
A fragmentação dos apps na homescreen é enorme. Para se ter uma ideia, nesta edição da pesquisa foram citados 2.006 apps diferentes. A esmagadora maioria é mencionada por menos de 1% dos entrevistados. Somente 43 títulos conseguiram superar a marca de 2%, o que lhes confere o direito de figurar no Radar.
Em comparação com a edição anterior, publicada em junho deste ano, entraram no Radar os seguintes títulos: Americanas, Deezer, Garena Free Fire, Magazine Luiza, PayPal e Tinder. E saíram Cartola FC e Duolingo.
Analisando-se o resultado, nota-se a forte presença de apps de redes sociais e de comunicação, tanto no seu centro (WhatsApp, Facebook, Instagram) quanto na periferia do radar (Telegram, Skype). Outras categorias em destaque são as de apps globais de conteúdo (YouTube, Netflix e Spotify); bancos com atuação nacional; utilitários do Google (Gmail, Google Maps, Google Chrome); marketplaces (Mercado Livre, OLX, Americanas, Magazine Luiza, iFood) e jogos (Candy Crush, Garena Free Fire). Os únicos representantes das categorias de corridas de automóveis/táxis e de matchmaking são Uber e Tinder, respectivamente.
O relatório sobre uso de apps traz também dados sobre aplicativos de entretenimento móvel, games, antivírus e otimização de performance, assim como uma série de outras informações relativas ao comportamento do usuário nacional de smartphone. Duas novidades desta edição é a verificação da proporção de brasileiros que usam relógios e/ou pulseiras inteligentes, e a inclusão de um guia de prestadores de serviços para apps.