Em 12 meses aumentou de 10% para 16% a proporção de brasileiros que possuem algum relógio ou pulseira conectados ao seu smartphone, revela a nova edição da pesquisa Panorama Mobile Time/Opinion Box sobre uso de apps no Brasil. O hábito é mais comum entre homens jovens das classes A e B.
Os lançamentos de versões mais acessíveis de wearables nos últimos anos com certeza estão contribuindo para a sua popularização. Já é possível encontrar modelos de marcas pouco conhecidas por menos de R$ 100 em lojas online.
O recebimento de notificações enviadas pelo celular para o pulso do usuário é considerada a funcionalidade mais importante de um wearable por 44% dos seus usuários, seguida pelo monitoramento de exercícios físicos em geral (18%).
Na análise por gênero, idade e renda familiar mensal, algumas variações chamam a atenção. Mulheres (18%) se interessam mais que os homens (10%) pelo monitoramento de passos. Consumidores das classes A e B se importam mais com o recebimento de notificações do celular (48%) que aqueles das classes C, D e E (43%). E no caso do acompanhamento do sono e dos batimentos cardíacos, o grupo com 50 anos ou mais é aquele com as maiores proporções de usuários que apontam tais funcionalidades como as mais importantes, 13% e 17%, respectivamente. Especificamente sobre monitoramento de batimentos cardíacos, ele é mais valorizado pelos homens (12%) que pelas mulheres (8%) e pelos consumidores das classes C, D e E (11%) que por aqueles das classes A e B (7%).
A pesquisa entrevistou 2.002 brasileiros de 16 anos ou mais que acessam a Internet e possuem smartphone entre os dias 13 e 24 de novembro. A margem de erro é de 2,2 pontos percentuais e o grau de confiança é de 95%. O relatório integral pode ser baixado aqui.