O Taxijá, aplicativo para solicitação de táxis desenvolvido pela paulistana Mobinov, ganhará uma funcionalidade para clientes corporativos: pagamento com voucher através do celular. A novidade está em fase final de desenvolvimento e será lançada em fevereiro. As empresas que aderirem à solução receberão relatórios completos das viagens realizadas por seus funcionários, incluindo dados de origem, destino e tempo de duração. O pagamento do taxista será intermediado pela Mobinov. Os funcionários das empresas que contratarem a solução passarão a chamar os táxis através do aplicativo móvel da Taxijá, disponível para Android e iOS. E a autorização para pagamento via voucher também será feita através do aplicativo, ao fim da corrida.

Para o usuário final, a Taxijá estuda a inclusão de uma opção de pagamento com cartão de crédito no celular, usando algum serviço de compra com um clique. Para tanto, negocia uma parceria na área de m-payment.

O serviço Taxijá foi lançado para o usuário final em setembro do ano passado em São Paulo, onde conta atualmente com 700 taxistas cadastrados. Como um atrativo para os motoristas, a Mobinov não está cobrando nenhuma taxa por corrida por enquanto. A ideia é passar a cobrar R$ 2 por viagem até o final do ano. "No começo havia certa resistência dos taxistas. E agora é o inverso: eles vêm atrás da gente, depois da indicação de amigos. Recebemos 15 a 20 taxistas por dia. Eles estão começando a investir: comprando smartphone e assinando plano de dados", relata Arthur Pelanda, um dos idealizadores do projeto. O app contabiliza até o momento 35 mil downloads. E o serviço vem registrando em média 1,5 mil corridas por mês.

Expansão

O Taxijá está se expandindo para outras praças. Neste mês de janeiro chega a mais quatro cidades: Curitiba, Salvador, Teresina e Jundiaí. Em cada uma delas há um parceiro local, responsável pela operação e o contato com os taxistas. A Mobinov se encarrega do suporte tecnológico e da divulgação. A receita futura será dividida entre as partes. "Embora abramos mão de parte da receita, ganhamos em velocidade com um parceiro local que conhece o ambiente, o perfil do usuário etc", explica Pelanda. A meta é estar presente em todas as cidade-sede da Copa do Mundo até o final do ano, quando projeta alcançar uma média de 100 mil corridas por mês.