A receita total da Telecom Italia em 2018 foi de 19,109 bilhões de euros, uma redução de 3,6% frente ao resultado de 2017, segundo balanço financeiro divulgado pela controladora da TIM Brasil nesta quinta-feira, 21. No último trimestre, a receita total do grupo foi de 4,892 bilhões de euros, uma redução de 5%.
No consolidado do ano, o Brasil contribuiu com 3,959 bilhões de euros (queda de 12,1%), o que representa 20,7% do total do grupo. A redução na TIM se deu por conta da depreciação do real frente ao euro em cerca de 20% comparado com o ano anterior. Sem os efeitos negativos do câmbio, a unidade brasileira observaria aumento de 189 milhões de euros (5% de incremento).
Ainda no período de 12 meses, o lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização (EBTIDA) foi de 7,713 bilhões de euros, queda de 1%. A margem da companhia aumentou 1,1 ponto percentual, encerrando 2018 em 40,4%. A Telecom Italia afirma que houve um impacto de 408 milhões de euros no EBTIDA por conta da operação doméstica. No Brasil, o EBTIDA foi de 1,511 bilhão de euros, redução de 7,6% e representando 19,6% do total do grupo. A margem no Brasil foi de 38,2%, aumento de 1,9 ponto percentual.
O Capex totalizou 6,558 bilhões de euros em “termos comparáveis”, contra 5,701 bilhões em 2017. Vale ressaltar a diferença de participação nos investimentos: enquanto a Itália obteve 86,1% do Capex total (5,518 bilhões de euros), a TIM Brasil contou com 890 milhões de euros, ou 13,9% do montante total de aportes. Ressalta-se também que, no período, a operação doméstica dedicou 2,399 bilhões de euros para frequências 5G.
A Telecom Italia registrou fluxo de caixa operacional positivo em 2,077 bilhões de euros, contra 2,496 bilhões no ano anterior. Já a dívida financeira líquida ajustada encerrou o ano em 25,270 bilhões de euros, o que significa 38 milhões de euros a menos do que no último dia de 2017.