Atualmente, 100 operadoras no mundo oferecem serviço de FWA (Fixed Wireless Access) em redes 5G, afirma a Ericsson. Isso representa 40% do total de aproximadamente 250 operadoras móveis com planos de FWA. Ao todo, a Ericsson pesquisou 310 operadoras móveis no mundo,
De acordo com o relatório Mobility Report divulgado nesta quarta-feira, 21, a adoção da tecnologia de conexão de banda larga via 5G mostra um momento de crescimento único no mundo, uma vez que o FWA cresceu 10 pontos percentuais entre abril de 2022 e o mesmo período em 2023.
A América do Norte lidera com todas as operadoras com FWA, 70% delas com planos baseados em 5G. A Europa Ocidental tem 96% das operadoras com ofertas de FWA, sendo 67% com 5G. Já a América Latina está bem atrás do resto do mundo, 51% têm oferta de FWA, mas apenas 9% com a quinta geração.
Conexões e tráfego
O estudo da fornecedora afirma que o mundo chegou a 100 milhões de conexões FWA no final de 2022, além de um tráfego de 25 exabytes (EB) por mês, o equivalente a 21% do tráfego global. Para 2028, a fornecedora estima 300 milhões de conexões no FWA (80% em 5G) e 143 EB de tráfego mensal, 30% do total no mundo.
A região Ásia Pacífico será o principal consumidor dessa tecnologia e sua participação deve saltar de 36% em 2022 para 46% em 2028. Patrik Cerwall, head de marketing estratégico na Ericsson, chama a atenção que esse crescimento será mais forte no mercado indiano, não no mercado chinês, uma vez que há mais economia de escala com esta tecnologia.
IoT
Em Internet das Coisas, o documento contabilizou 13,2 bilhões de conexões em 2022, sendo apenas 1,3 bilhão em 4G e 5G. Mas até 2028 a Ericsson estima que 60% das 34,7 milhões de conexões em IoT serão nesses dois padrões. Esse crescimento será puxado pela introdução do padrão Reduced Capability (RedCap) que estará disponível a partir do release 17 do 3GPP e traz menos consumo de bateria e conectividade LTE CAT-1 para baratear os módulos de IoT.
Um capítulo à parte no IoT são as conexões 2G e 3G. A fornecedora prevê um declínio de 20% ao ano nesses dois padrões até 2028, uma vez que o desligamento dessas redes será acelerado nos próximos anos.