Por mais que as operadoras de telecomunicações aloquem recursos e tempo de seus funcionários para combater fraudes, não há uma solução única que resolva para sempre o problema. Ou, nas palavras da coordenadora de prevenção a fraudes da Telefônica, Kátia Ladeira: "não há bala de prata contra fraudes". A executiva entende que cabe a cada operadora definir quais os seus limites para perdas e implementar processos que a mantenham dentro desse risco controlado. É consenso entre os profissionais de segurança de que é impossível ter zero fraude. Ladeira participou do seminário "Fraud Management, Risk & Fraud Prevention – Latin America", nesta quarta-feira, 21, no Rio de Janeiro, evento organizado pela Informa.

A executiva sugere o estudo do perfil psicológico do fraudador, para tentar compreender a sua motivação. Na sua opinião, nem sempre o objetivo é financeiro. Em alguns casos, há um desejo por status, ou por provar algo para si mesmo ou para impressionar os amigos.

Ela sugere também o uso de mais de um meio de biometria, independentemente do canal, para garantir a identificação do usuário. Dependendo do ponto de contato, há diferentes métodos de biometria que podem ser aplicados, como leitura de digital, reconhecimento facial, reconhecimento de voz e até a verificação do padrão de digitação.

 

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