Agora é possível fazer compras à vista com Pix mas pagar em parcelas, mesmo se o consumidor não tiver uma conta bancária. Essa é a proposta de inclusão financeira por trás da PixCard, startup de Florianópolis que patenteou a solução.

Na prática, a PixCard conecta três pontas: entidades provedoras de crédito (EPCs), consumidores e lojistas. O consumidor precisa ter sido previamente cadastrado em uma EPC integrada à PixCard para conseguir fazer uso da solução através do app da startup (Android, iOS). No ato da compra, chave Pix e valor são informados pelo app. A transferência é feita no seu valor integral, à vista, para o comerciante, e depois o consumidor paga parcelado, via boleto, para a EPC que concedeu o crédito, em condições estabelecidas entre eles (número de parcelas e juros).

“Somos uma plataforma facilitadora, que permite às EPCs concederem crédito à sua base de clientes de uma maneira inovadora”, descreve Paulo Guimarães, um dos fundadores da PixCard.

A startup descreve a sua solução como um cartão “free label”. Seria como um cartão virtual para compras no Pix, sem bandeira e sem necessidade de rede de adquirência. Para o lojista, a PixCard amplia seu público, permite o recebimento instantâneo do valor da venda e sem o custo de uma rede de adquirência se o pagamento fosse feito com cartão de crédito ou débito.

A PixCard projeta que em 2025 sua plataforma vai transacionar R$ 180 milhões em crédito concedido e contará com mais de 40 EPCs cadastradas.

Ilustração no alto: Nik Neves para Mobile Time

 

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