A Adsmovil encerrará o ano de 2018 com crescimento entre 45% e 50% da receita no Brasil, um pouco acima da estimativa apresentada pela companhia de marketing mobile no começo do ano. Segundo Leila Guimarães, gerente geral da empresa no País, o principal motivo para o desenvolvimento do negócio foi o crescimento de campanhas no mês da Black Friday.

“Nesse ano, novembro foi muito fora da curva. Apesar de não ser um veículo de performance, nós tivemos anunciantes de eletrônicos reforçando a publicidade para que o comércio aproveitasse. Isso era para ser um movimento para o Natal, mas este ano foi na Black Friday. E, pelas conversas que tive, esse movimento foi parecido com outros players do mercado”, disse Guimarães a Mobile Time.

“Tivemos muitas campanhas de vídeo, de push e de geolocalização – próximas ao ponto de venda –, em 12 estados brasileiros. 25% dos nossos objetivos (receita) foram registrados no mês de novembro. Foi o melhor mês na nossa história”, informou.

Ao todo, o mês da Black Friday teve 180 campanhas, sendo 50 delas dedicadas à data comercial. Para efeito de comparação, em um mês normal, sem data comercial, a quantidade de campanhas publicitárias na plataforma mobile da Adsmovil está próxima de 120. A executiva revelou ainda que shoppings, marcas de eletrônicos (computadores e smartphones) e operadoras foram os principais clientes da Adsmovil no mês. Os resultados da companhia no mês de novembro colaboraram não apenas para incrementar as receitas do ano, mas também para salvar um 2018 que teve um período nada favorável às suas receitas: “Sempre esperamos um bom desempenho no quarto trimestre, com Dia das Crianças, Black Friday e Natal, mas não capaz de compensar os problemas do segundo e do terceiro trimestres”, frisou. “Três coisas pioraram muito o ano: a Copa do Mundo, pois os grandes veículos controlaram a maior parte das publicidades; a eleição, com uma polarização da população e paralisação do mercado; e a greve dos caminhoneiros, que coroou o ano ruim. Após a greve, o setor perdeu dois grandes anunciantes que se retiraram no mercado em 2018. Agora, eles só devem voltar em 2019”.

“Conseguimos cumprir os nossos objetos com a ajuda do fenômeno da Black Friday. Vamos cumprir as metas em faturamento e em crescimento de produtos. As nossas soluções de vídeo (com a AdColony) se consolidaram no segundo semestre. Tivemos uma aceitação em vídeo e consolidação no mercado de apps – vimos uma abertura para outros inventários de aplicativos, como os games, algo que não era tão explorado pelas marcas. Isso mostra que fora dos grandes líderes de publicidade móvel (Facebook, Snapchat, Twitter, Google) existe a possibilidade de crescer em outros meios, com uma audiência importante, transparência e segurança”, resumiu.

 

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