Velocidade e disparidade regional de conexão no Brasil serão os principais desafios a serem enfrentados pelo País nos próximos anos, segundo o consultor de soluções da Huawei no Brasil Sérgio Toscano Battaglia. Como melhorar a velocidade para que ela chegue no patamar que todos pedem e equiparar as disparidades de penetração da rede móvel no País deverão ser questões prioritárias para que o Brasil se adeque ao mundo digital. “Hoje, 75% da população no Brasil tem acesso a algum tipo de Internet. Banda larga fixa, 44%. Mas, por exemplo, São Paulo tem 70% e Maranhão, apenas 15% de penetração. É uma disparidade que precisa mudar”, explica.

Para o consultor, o Brasil tem um potencial de ganho enorme com o avanço do 5G e, consequentemente, o avanço de movimentos correlatos, como o desenvolvimento da inteligência artificial, mais conexão, Internet das Coisas etc. “Reduzir a disparidade significa aumentar a inclusão e crescer mais rápido. É essa a oportunidade que a Huawei busca.”

“O advento do 5G, daqui a um ou dois anos, vai contribuir para acelerar essa diminuição das disparidades. Precisamos achar outros meios – e esse é o desafio –, mas uma das ferramentas é o próprio desenvolvimento do 5G, que traz benefícios tangíveis para as diferentes regiões do País, para os negócios, para os ecossistemas no entorno.”

A Huawei divulgou nesta semana a Global Industry Vision (GIV) 2025, uma pesquisa que aponta quais tecnologias se destacarão em seis anos. A GIV ajuda as indústrias a direcionarem energia e verba para as tecnologias adequadas, com o objetivo de aumentar o ritmo de desenvolvimento, bem como as fundações que permitirão que o diverso ecossistema da indústria de TIC se transforme no mundo inteligente. A pesquisa foi feita a partir de informações de 170 países e regiões, entre eles, o Brasil. E, embora a GIV não aborde regiões específicas, Battaglia comentou sobre o futuro da tecnologia no País. Para que dispositivos estejam conectados, dados trafeguem, nuvem seja a depositária dessas informações e a inteligência artificial cresça, sem o desenvolvimento da infraestrutura do 5G nada disso será possível. Por isso, a corrida para a implementação da rede de quinta geração é primordial. Para o consultor da Huawei, as operadoras estão se movendo e evoluindo fortemente com suas respectivas redes 4G e 4,5G. “É uma forma delas enxergarem a evolução para o 5G”, disse.

 

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