A versão corporativa do WhatsApp, que está sendo testada por diversas empresas de grande porte ao redor do mundo, incluindo o Brasil, terá a opção de envio de mensagens em massa (broadcast), relatam fontes que acompanham a fase beta do serviço. Contudo, para evitar spams, as empresas só podem se comunicar com consumidores que tiverem adicionado seu número de contato à sua agenda telefônica no smartphone.
A expectativa é de que o WhatsApp lance a sua versão corporativa ainda neste semestre. Não foi divulgada, porém, nenhuma data oficial até agora.
Análise
O lançamento da versão corporativa do WhatsApp deve atrair o interesse de muitas marcas e empresas, especialmente no Brasil, onde o aplicativo é praticamente onipresente. De acordo com a mais recente pesquisa Panorama Mobile Time/Opinion Box sobre mensageria, 96% dos usuários de smartphone no País têm o WhatsApp instalado e 98% deles acessam o mensageiro todo dia ou quase todo dia.
Uma das dúvidas que permanece no ar é quanto ao modelo de negócios que será adotado pelo WhatsApp em sua versão corporativa. Aposta-se que a cobrança não será por mensagem, mas talvez por conversa ou por quantidade de usuários ativos por mês. Outra dúvida é se ele vai abrir APIs para integradores de mensagens. A aposta do mercado é de que sim, pois o WhatsApp precisará desses parceiros para captar clientes e oferecer suporte técnico e comercial. Além disso, as próprias marcas provavelmente vão preferir contratar empresas que trabalhem com múltiplos canais de contato, não apenas WhatsApp.
Na prática, a versão corporativa do WhatsApp vai concorrer com o RCS, padrão que representa a evolução do SMS e que vem sendo promovida pelo Google em testes com as operadoras móveis. Cabe lembrar que o SMS segue tendo a vantagem de ser um canal universal, cujas mensagens chegam a todos os usuários de telefonia móvel, não apenas àqueles com um determinado app instalado.
