Claro

Eduardo Polidoro, diretor de negócios de IoT da Claro. Foto: divulgação

A Claro está negociando para levar conectividade a carros de outras montadoras além daquelas com as quais a operadora já possui parcerias, como GM e Volvo. De acordo com Eduardo Polidoro, diretor de negócios de IoT da operadora, a sua companhia tem conversas em andamento “com quase todas as montadoras no mercado” para aderir à conectividade em seus veículos.

“Conectamos a Volvo e a GM (desde o 2G, em 2016). E temos outros projetos com outras montadoras, que serão anunciados em breve. As montadoras que temos hoje foram early adopters, como a GM, que começou nos EUA. As montadoras vêm mudando um pouco o seu racional de deixar de prover uma caixa, um único produto, e passam a prover mais serviços”, disse o executivo durante o Fórum de Operadoras Inovadoras, organizado por Mobile Time e Teletime nesta segunda-feira, 22.

Outra novidade que Polidoro adiantou, e que deve chegar em breve, é levar serviços de valor adicionado (SVA) aos veículos. Contudo, o executivo explica que depende muito da estratégia de cada montadora, que precisa ter um ecossistema aberto, que aceite aplicações de terceiros.

Atualmente ofertando serviço de conectividade LTE para veículos da GM e da Volvo, a Claro tem pouco mais de 500 mil automóveis conectados em sua base.

eSIM e consumo

Forum das Operadoras Inovadoras 2021; Claro

Eduardo Polidoro durante o Fórum das Operadoras Inovadoras 2021

Outro tema defendido pelo diretor de negócios de IoT da Claro é a predileção pelo eSIM. O executivo afirmou que o eSIM facilita a oferta de conectividade para montadoras que exportam seus carros. Ou seja, uma operadora que envia um carro para a Argentina não precisa trocar o chip, basta ativar com a operadora local.

Outro dado que Polidoro apresentou foi que a operadora acompanha o tráfego de condutores no Brasil. Olhando especificamente para os carros, viu um aumento das viagens de longa distância, acima de 1 mil quilômetros, como de São Paulo a Rio Grande do Sul durante a pandemia do novo coronavírus.

“Notamos que os deslocamentos internos diminuíram, mas vemos muita migração de pessoas viajando distâncias maiores em carros. Talvez viagens que eram de avião, estão sendo feitas em veículos. Obviamente, é um reflexo da restrição aérea e uma forma de evitar aglomeração em avião”, completou.

 

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