| Publicada no Teletime | Ampliando a participação no ecossistema de conectividade do agronegócio, a TIM acredita que a iniciativa pode servir de modelo para uma estratégia de redes privativas em outros segmentos, como mineração, indústria e energia.

O tema foi discutido nesta segunda-feira, 22, durante o primeiro dia do Fórum das Operadoras Inovadoras, organizado por Mobile Time e Teletime. Na ocasião, o head de soluções corporativas da TIM, Paulo Humberto Gouvea, destacou o sucesso no ConectarAgro como passo importante na estratégia B2B. A empresa cobre 5,1 milhões de hectares em 218 cidades com 4G a partir de projetos ao lado de parceiros.

“No agro, começamos com uma visão de redes abertas atendendo a demanda inicial [por conectividade], mas com visão futura de migração para sistema autônomos que se tornem redes dedicadas ou privativas”, afirmou Gouvea.

“Também temos roadmap desenhado em mineração para partir de rede aberta para rede privada”, prosseguiu o executivo, citando acordo firmado em fevereiro com a Anglo American como primeiro passo. O mesmo planejamento estaria ocorrendo no setor de utilities.

Modelos

Neste sentido, o diretor de soluções corporativas questionou possíveis modelos que não envolvam operadoras, como o cogitado pela distribuidora Neoenergia. A empresa elétrica não descarta parcerias com teles, mas está investindo em uma rede LTE privativa e cogita o compartilhamento com outros serviços públicos no futuro.

“Não tem muito sentido [um serviço de] utilidade pública ser obrigado a investir em telecom como core do seu serviço”, opinou o diretor de soluções corporativas da TIM. Entre os desafios apontados estão a necessidade de equipes de operação e manutenção da rede privativa e a cobertura a nível de estados, em vez de cidades.

Indústria

Já no caso da indústria 4.0, a concentração em regiões urbanas seria um diferenciador. Ainda assim, a TIM enxerga oportunidades para formação de ecossistemas. “Em São José dos Campos (SP) tem um condomínio com 300 indústrias. Não dá para pensar que cada uma delas vai investir em uma rede privativa, mas pode existir aplicação que atenda todas, com virtualização de core, baixa latência e disponibilidade”, exemplificou Gouvea.

 

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