Há três anos a Apple lançou o iPad, o primeiro tablet PC que alcançou o sucesso comercial mundial. Desde esse lançamento, os tablets têm tido essa transição de não apenas ser um dispositivo para consumo, mas também uma ferramenta de papel estratégico no desempenho das operações comerciais. Os números parecem confirmar isso com um recente relatório, citando que 86% das empresas planejam implantar tablets até o final deste ano.

Enquanto os tablets fazem sua transição da diretoria até o chão da fábrica, qual o papel que eles podem desempenhar na empresa? E eles podem realmente capacitar a força de trabalho a adotar práticas de trabalho mais flexíveis?

De casa para o escritório

A primeira onda de uso do tablet foi impulsionada pelo aumento da consumerização no local de trabalho: executivos de alto nível que queriam e esperavam ser capazes de usar seus iPads no trabalho, seja para se conectar à rede corporativa para verificar e-mails, ou para se registrar no sistema CRM. No entanto, o uso dos tablets não é mais impulsionado apenas pelos funcionários, e as estratégias de mobilidade empresarial estão indo além de simplesmente proteger e fornecer suporte para os dispositivos de propriedade dos funcionários.

As evidências mostram que as organizações estão acordando para a vantagem ímpar dos tablets em uma variedade de contextos e estão investindo na implementação de tablets e aplicativos corporativos para toda a força de trabalho.
Recentemente, a BT anunciou que estava lançando o sistema operacional Windows OS 8 para tablets, para seus engenheiros fazerem a medição de velocidades de banda larga e outras tarefas gerais.

Na saúde, os tablets têm sido usados para uma série de ganhos de eficiência e para melhorar os cuidados clínicos, por exemplo, ao reduzir viagens e administração do pessoal que precisa visitar pacientes em suas casas, e ao substituir os sistemas de papel.

O principal benefício é, obviamente, a combinação das vantagens de portabilidade, tamanho de tela e poder de processamento. Isso quer dizer que, diferentemente dos smartphones, eles podem ser usados durante períodos mais longos e para processamento de dados mais complexos.

As tarefas podem ser concluídas rapidamente, no momento da decisão, promovendo uma resposta mais rápida. Isso pode ser traduzido em práticas de trabalho mais eficientes e melhor capacidade de resposta, que pode, finalmente, levar a uma vantagem competitiva.

A ascensão dos tablets, no entanto, não significa o fim do smartphones ou dos laptops. Estes não são dispositivos exclusivos, nem devem ser esperados para cumprir a mesma função. Em vez disso, as empresas devem selecionar qual dispositivo é ideal para tarefas, departamentos e contextos específicos, alinhando adequadamente a sua implantação. Portanto, os departamentos de TI precisam considerar como os processos de negócios devem ser reconfigurados e projetados para que esses dispositivos alcancem a total eficiência que eles têm  a oferecer.
Tratar da capacitação dos funcionários com a escolha, flexibilidade e liberdade para fazer o trabalho que eles precisam, a partir de onde quer que eles se baseiem.

Desta forma, temos de nos concentrar menos no dispositivo em si e mais em permitir que os funcionários possam cumprir as tarefas em diferentes cenários.

Os tablets podem estar aqui por um longo tempo, mas eles são apenas uma parte do arsenal de dispositivos dos empregados.

 

*********************************

Receba gratuitamente a newsletter do Mobile Time e fique bem informado sobre tecnologia móvel e negócios. Cadastre-se aqui!