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Um dos poucos dispositivos confirmados para junho, o Redmi Note 7, tem processador Qualcomm Snapdragon 660, 4 GB de RAM e 64 GB de espaço

A Xiaomi marcou o seu retorno ao mercado brasileiro na última terça-feira, 21. Após um período de quatro anos longe do País, a empresa chinesa volta com uma parceria – já anunciada – com a DL e a promessa de trazer um portfólio com sete smartphones e centenas de dispositivos conectados ainda em 2019, além de sua primeira loja física a ser inaugurada em junho.

“Essa estratégia da empresa no Brasil não é uma estratégia de apenas dois smartphones. São sete handsets. Teremos centenas de produtos Xiaomi no Brasil para IoT. O ecossistema Xiaomi traz um novo cenário de produtos inteligentes para o Brasil”, disse Luciano Barbosa, líder do projeto da Xiaomi no Brasil.

Barbosa disse que as duas empresas trabalharam com “margens mínimas” em suas operações próximo de 5% de lucro. Ainda assim, os preços praticados nos dois únicos aparelhos com valor confirmado, Redmi Note 7, por R$ 2 mil, e Mi 9, por R$ 4 mil, estão similares com a prática do mercado. Neste caso, o executivo afirmou que os custos da importação e dos impostos locais colaboram para o aumento dos handsets.

Vale lembrar, o Mi 9 foi apresentado em Barcelona em fevereiro deste ano por 499 euros. Na conversão atual, o valor do smartphone está próximo dos R$ 2,2 mil, sem impostos.

Barbosa frisou que o portfólio importado pela DL tem suporte local (distribuição, operação e pós-venda), diferente dos produtos que podem ser encontrados em marketplaces como a Amazon que, nesse caso, não dá garantias para os aparelhos.

Barbosa confirmou também que a Xiaomi e a DL estão fazendo um esforço para atualizar os dispositivos com funções em português na sua interface de usuário, a MIUI; e a parceria trará handsets com versão totalmente traduzida para o português brasileiro.

Canais e portfólio

Outra novidade da Xiaomi no Brasil é a abertura de sua primeira loja física no Shopping Ibirapuera. De acordo com o executivo responsável pela operação, a ideia da companhia é levar o produto na mão do brasileiro: “Trabalhamos para que o produto chegue ao consumidor para que ele possa tocar, mexer no produto.”

Além da loja, a companhia trará de volta o seu e-commerce próprio, Mi.com, mas também venderá seus dispositivos em lojas específicas, como Ricardo Eletro, Pernambucanas e Magalu. Sobre operadoras, Barbosa explica que ainda não há planos para parcerias.

Por sua vez, o portfólio da Xiaomi terá os celulares: Mi 9, Redmi Note 7, Redmi Go, Redmi 7 e Mi 8 Lite. Além de Redmi Note 6 Pro e Pocophone F1, que estavam sendo comercializados no Brasil desde março deste ano. Do seu ecossistema de IoT, a empresa promete trazer patinetes, mochilas, câmeras 4k, fones de ouvido, alto-falantes inteligentes, lâmpadas conectadas, entre outros produtos.

As vendas do Mi 9 e do Redmi Note 7 começam no dia 1º de junho nas lojas físicas e varejistas parceiros. Nota-se que em sua própria loja, a Xiaomi disponibilizará descontos em 300 unidades do Redmi 7 por R$ 1.299 cada e 100 unidades do Mi 9 por R$ 2.799 cada. No e-commerce Mi.com, as vendas devem começar na primeira semana de junho, próximo ao dia 4.

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Um dos dispositivos confirmados, Mi 9 chega com 6 GB de RAM, 128 GB de espaço, Snapdragon 855 de 2,8 GHz, leitor biométrico na tela e câmera tripla traseira

Questões no ar

Sobre os handsets Redmi Go, Redmi 7 e Mi 8 Lite a Xiaomi não revelou seus preços ou data de lançamento. E dos dispositivos no ecossistema de IoT da empresa, não foram informados preço, data de lançamento ou quais dispositivos realmente chegarão no Brasil. Além disso, a companhia não pôde revelar quem operará suas lojas física e de e-commerce no País, apenas disseram que são outras empresas, não será a DL.

 

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