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O estado de São Paulo lançará entre o final de julho e começo de agosto um edital para incentivar pesquisas no setor público voltadas a cidades inteligentes e outros setores de Internet das Coisas. Chamado de Ciência para o Desenvolvimento, o apoio será feito via Fapesp e terá orçamento de R$ 100 milhões ao longo dos próximos anos.

O projeto abrange as seguintes áreas: agricultura, manufatura, cidades inteligentes, redução das desigualdades, energia para o desenvolvimento, saúde, educação, conservação ambiental e biodiversidade. A notícia foi confirmada pela secretária de desenvolvimento econômico do governo estadual, Patrícia Ellen, durante a cerimônia de abertura do Smart City Business, nesta segunda-feira, 22.

“Cidades inteligentes são fundamentais para o desenvolvimento econômico do setor privado, do setor público, mas também do cidadão”, disse a secretária, em seu discurso na abertura. “A aplicação das smart cities melhora diretamente o dia a dia das pessoas”, disse.

Outra novidade revelada por Ellen foi a abertura do IPT Open Experience, espaço que será inaugurado em agosto na USP para a criação aberta de soluções de tecnologia entre academia e setor privado. Entre as instituições que participarão estão USP, Unesp, Unicamp, ITA, Fapesp. E há tratativas com empresas como Totvs, Fiat, GM e Qualcomm.

Representando o governador João Dória, a secretária lembrou que a pesquisa 3º Bytes de IoT (usada no Plano Nacional de IoT) informou que 50% das empresas de Internet das Coisas e dos institutos de pesquisa e desenvolvimento estão em São Paulo. Ou seja, o estado paulista tem capacidade para reter 50% da receita com IoT do Brasil nos próximos anos.

Cidade de São Paulo

Bruno Covas, prefeito de São Paulo, por sua vez, ressaltou as inovações que a cidade tem feito desde o começo da gestão Doria-Covas, em 2017. Citou a mudança no modelo do WiFi Livre, que antes abrangia 120 pontos de rede pública sem fio foi ampliado para 600 hotspots, além de proporcionar uma economia anual de R$ 12 milhões; a redução de 100 para cinco dias para se abrir uma empresa na cidade; e a digitalização de 98% dos processos judiciais na prefeitura.

“Cidades inteligentes não podem ser um fim em si”, disse o prefeito, durante a abertura do evento. “A cidade de São Paulo quer ter um ambiente mais inovador, mais ativo e mais participativo. Entendemos que tudo isso que fazemos parece muito, mas ainda é pouco dada a dimensão e as necessidades da cidade”.

 

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