O Banco Central (BC) adiou mais uma vez o lançamento do Pix automático. A nova data é 16 de junho de 2025. É a terceira vez que o BC adia a disponibilidade do serviço. Inicialmente, o Pix automático seria lançado em abril deste ano. Em seguida, foi adiado para outubro. A nova modalidade de pagamento consiste em uma espécie de débito automático, mas é independente do acordo entre instituição financeira e credor, o que reduz custos e deve facilitar a vida de muitos usuários.
Além do adiamento, a autoridade monetária divulgou novas medidas de segurança para o Pix. Entre elas, limite diário para dispositivos não cadastrados de R$ 1 mil reais por dia, sendo que cada transação deve ser de no máximo R$ 200. A pessoa que desejar transferir valor superior precisará utilizar o seu dispositivo cadastrado. A nova regra é válida apenas para celulares ou computadores que não tenham sido usados anteriormente para Pix.
Outro ponto em relação à segurança são as novas exigências para as instituições financeiras e de pagamento que compõem o sistema. Segundo o Bacen, elas deverão ter ferramentas que usem dados da autoridade monetária e ser capazes de identificar transações via Pix não condizentes com o perfil do usuário. Além disso, serão obrigadas a conferir a cada seis meses se o cliente não tem marcação de fraude no BC. Caso tenha, é recomendado que o usuário receba outro tipo de tratamento, como ter sua conta encerrada, tempo maior para aprovação de transações ou bloqueio de valores a serem recebidos. Tanto esta regra quanto a do limite diário passam a vigorar a partir do dia 1º de novembro deste ano.