Uma das maiores dúvidas de uma marca na hora de definir a sua estratégia mobile está entre começar por um site móvel ou por um app. Para o gerente de marketing do MercadoLivre, Daniel Aguiar, cada um desses canais tem propósitos diferentes. O site móvel serve para atender a novos usuários, que não conhecem ou não tiveram tempo de baixar o app. Este, por sua vez, funciona bem com consumidores recorrentes, aqueles que são fiéis ao serviço. Aguiar participou de painel sobre m-commerce nesta terça-feira, 22, durante o Forum Mobile+, em São Paulo.

App e site possuem características diferentes, que precisam ser levadas em conta na hora de formular a estratégia. Aguiar ressaltou como vantagens de um site móvel o fato de ser acessível por qualquer device, além de demandar menos velocidade de conexão. Também merece destaque o fato de suas atualizações acontecerem automaticamente e alcançarem toda a base.

"O site precisa ser rápido, entregar todo o conteúdo e ter um bom design. Se o site mobile for ruim, o consumidor troca (para o concorrente). Ninguém gosta de navegar em site que precise dar zoom", comentou o executivo. Segundo o vice-presidente da Adyen, Jean Mies, também presente o evento, a adoção de design responsivo costuma gerar um aumento de 15% a 20% nas vendas de um e-commerce.

O app, por sua vez, oferece uma experiência mais profunda com a marca e inclui algumas funcionalidades não disponíveis para sites, como envio de notificações e scanner de códigos de barras.  Além disso, o app representa uma presença constante da marca na tela do smartphone, por meio do seu ícone.

 

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