Oi

Raffael Malta, head de ecossistemas e verticais da Oi

A Oi expandirá sua oferta de serviços financeiros para o segmento de PMEs por meio de hub com diversas parcerias com empresas do setor financeiro. Durante live organizada pelo site Tele.Síntese nesta sexta-feira, 22, Raffael Malta, head de ecossistemas e verticais da Oi, afirmou que a oferta estará disponível a partir de novembro, porém não pôde compartilhar os nomes dos parceiros.

“Toda parte de cessão de crédito, empréstimos, seguros, financiamento, essas features estarão disponíveis em ferramentas que criaremos por meio de parcerias. No segmento de pessoa física é um desafio, para o PJ é outro desafio mais latente porque ele sabe que falta faz acesso ao crédito e taxas competitivas”, diz Malta. “A Oi, hoje, tem mais de 600 mil PMEs na base. Podemos dar acesso a esse tipo de serviço para um público muito grande. Tanto crédito fumaça, antecipação de recebíveis, capital de giro, maquininhas com taxas mais agressivas. Produtos e serviços primordiais para micros e pequenos empresários” completa Malta

A expansão da oferta financeira faz parte da ‘nova Oi’ que vendeu os ativos móveis para Claro, TIM e Vivo, e com isso focará parte de sua estratégia na oferta de serviços digitais e de Internet de fibra ótica.

Essa nova jornada da empresa inclui também a conta digital do Oi Conta Zap, que, segundo Malta, passou dos 500 mil clientes de pessoa física seis meses após o seu lançamento. Similar ao PME, o ecossistema financeiro para o consumidor B2C da operadora também terá crédito e hub de serviços.

“A Oi está no mundo da digitalização, mas estamos cada vez menos olhando o produto que o cliente usa. Olhamos ele como um todo. Todo o cliente da Oi tem acesso a tudo que a companhia vai dispor. Seja um empréstimo, um financiamento”, explica o head de verticais da operadora. “A Oi deixa de ser uma operadora e passa a ser um OTT. Viraremos uma plataforma de acesso de conteúdo digital”, completou.

Importante dizer que, como a oferta se baseará em hub de serviços com vários players, a Oi não entra com o dinheiro do crédito. A companhia será um intermediário entre o seu público e as instituições financeiras: ” Por exemplo, em PME, a primeira demanda que aparece é o acesso ao crédito fácil. Existem diversas instituições (do mercado financeiro) com muito dinheiro parado. Fazer essa aproximação (entre cliente e empresa) é importante”, explica Malta.

Novos serviços

Também participante desta nova fase da Oi, o braço de soluções digitais lançou nesta sexta-feira serviços de segurança cibernética para o B2B. Batizado de Security Information and Event Management (SIEM), o serviço conta com uma plataforma capaz de coletar, criar normas, armazenar e correlacionar eventos em aplicações de cibersegurança (como firewall) para identificar o problema.

A solução fica na nuvem e complementa um portfólio com outros serviços, como: Segurança de Perímetro (MSS), Anti-DDoS, DNS Security, Endpoint Security EDR, VPN Corporativa, Autenticação Multifator, Análise de Vulnerabilidade e Web Application Firewall. Seu modelo de cobrança é o SaaS.

 

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