Os 40 emissores de cartões de crédito, débito e benefícios que utilizam as soluções da paySmart agora poderão oferecer a seus portadores a opção de pagamento por QR code. A nova tecnologia foi adicionada ao SDK da paySmart e vem sendo trabalhada por seis emissores, alguns em fase piloto e outros, em fase de integração, revela o CEO da paySmart, Daniel de Oliveira, em entrevista para Mobile Time.

Para a realização do pagamento, o consumidor gera um QR code através do app do seu emissor do cartão, em seu smartphone. Esse código, que é dinâmico, mudando a cada transação, deve ser lido através do smartphone do lojista, por meio de um app multibandeira e multi-emissor, criado pela paySmart.

“Queremos impactar o mínimo possível a experiência que o cliente já tem com a plataforma do emissor. A maioria dos emissores já tem aplicativo, por mais simples que seja, não vai ser preciso trocar o app. O look and feel do app do emissor é o mesmo. Só passa a ter uma nova feature, de pagamento por QR code”, explica Oliveira.

O app do lojista, por sua vez, procurar emular a experiência de um POS tradicional. O vendedor digita o valor da venda e depois usa a câmera para capturar o QR code na tela do smartphone do consumidor. “É um processo muito intuitivo, parecido com o de um POS tradicional”, compara o executivo.

Como o QR code é apresentado pelo consumidor, o smartphone deste não precisa estar conectado à Internet para concluir a transação. A conexão é feita pelo smartphone do lojista. Esta escolha garante mais estabilidade para o processo e reduz risco de fraudes.

Abordagem omnichannel

A paySmart aposta em uma abordagem “omnichannel” em pagamentos digitais. Ou seja, se propõe a oferecer aos emissores diferentes tecnologias de pagamento, para que os portadores dos cartões sejam livres para escolherem aquela que preferirem, seja NFC, QR code ou qualquer outra.

“Temos trabalhado muito na ideia de omnichannel. Não pode ser o provedor de tecnologia quem determina a tecnologia usada pelo cliente. Temos que disponibilizar várias e o cliente é quem escolhe no fim das contas”, analisa. E completa: “Vai ter gente usando cartão físico em alguns lugares, NFC em outros, QR code em outros”.

 

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