A plataforma de contratação de serviços de saúde para casa Easy Care Saúde (Android, iOS) termina o ano de 2017 com uma média de 13 mil atendimentos mensais, crescimento de 500% se comparado com o ano passado. Criada em 2015, a solução, que também tem versão web, atua ainda com atendimento de 650 pacientes constantes. Carlos Appel, diretor executivo da plataforma, acredita que a toada de crescimento continuará em 2018: “Esperamos continuar crescendo na mesma proporção em atendimentos, três dígitos”.
“Desde o início do ano tivemos mudança em função da economia, muita evasão de beneficiários de planos de saúde para nós e outros players do mercado. Chegamos no final de 2017 com crescimento em receita de 80%, comparado com 2016”, diz o executivo, sem revelar números absolutos.
Se pelo lado da receita e dos atendimentos a Easy Care cresce e vai bem, entre os profissionais a empresa tem encontrado problemas. Por mês, entre 30 e 40 profissionais são desligados da plataforma. Appel explica que a maioria desses profissionais não entendem as premissas dos atendimentos homecare. “O vital é você organizar os processos, ver os perfis dos profissionais e fazer as correções rapidamente”, descreve. “Se o profissional que não está conosco e não estiver atento, ele não consegue caminhar conosco”.
Importante frisar que, diferentemente de outras plataformas, a Easy Care trabalha com três tipos de profissionais: autônomos, intermitentes (seguindo a nova legislação trabalhista) e CLT. Sendo que os trabalhadores com CLT são aqueles que trabalham nos grandes centros, e os autônomos e intermitentes, em locais mais distantes.
Atualmente, o tíquete médio na plataforma está em R$ 160. No entanto, Appel afirma que pode ficar mais alto dependendo da categoria de serviços. O serviço mais requisitado é a visita médica, seguida de remoção e exames laboratoriais. E os locais que mais pedem auxílio pelo app são São Paulo (capital e estado), Porto Alegre, Rio de Janeiro, Fortaleza e Brasília.
Como próximos passos, a empresa pretende colocar uma espécie de treinador via app para acompanhar o paciente. A tecnologia desse “coach” vai ser por meio de inteligência artificial (IA).