| Publicada originalmente no Teletime | Controladora da Vivo, a espanhola Telefónica reportou resultados do quarto trimestre de 2022 e do consolidado do ano passado, indicando avanço nas receitas após forte performance da filial brasileira.

No consolidado do ano, a operadora europeia somou 39,9 bilhões de euros em receitas, em alta de 1,8% (que acelerou para 5,4%no último quarto de 2022). Do montante, o Brasil foi responsável por 8,8 bilhões de euros, em alta nominal de 28,4% (e orgânica de 9,3%).

Este foi o melhor resultado anual entre as operações, seguido de Alemanha e América Latina (exceto Brasil), com altas orgânicas de 5,9% e 3,7%. Principal mercado do grupo, a Espanha cresceu 0,6%, enquanto a performance no Reino Unido se manteve estável.

No total, as cifras culminaram em queda no lucro líquido anual – de 75,3%, para 2 bilhões de euros. Ainda assim, a performance geral foi comemorada pelo CEO e presidente da multinacional espanhola, José María Álvarez-Pallete.

“Em um ano bastante desafiador, demonstramos nossa resiliência e capacidade de mitigar desenvolvimentos macroeconômicos adversos. […] Olhando para 2023, estamos entusiasmados com a transformação em curso de nossa empresa e nos sentimos bem posicionados para continuar em nosso caminho de crescimento rentável”, afirmou o executivo.

Sobre o quarto trimestre, também foi destacada a redução de 2 bilhões de euros na dívida financeira da tele europeia (para 26,7 bilhões até dezembro).

Durante teleconferência sobre os resultados, o comando da Telefónica também pontuou aspectos sobre a operação brasileira: entre eles, o “forte momentum comercial” da Vivo, sobretudo no móvel após a consolidação de segmento; a continuidade e estratégias para expansão de fibra óptica (incluindo via FiBrasil) e a emissão de debêntures vinculadas à agenda ESG.

 

 

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