Metaverso; Accenture

Daniel Franulovic, da Accenture

Como será o metaverso daqui a 10 anos? Com a bola de cristal preparada, executivos de Accenture, Adobe, Ericsson e Nvidia projetaram como será esse mundo virtual na live Metaverso: separando o buzz do biz promovida por Mobile Time nesta quinta-feira, 23.

“Acredito que os próximos cinco anos serão de construção do metaverso e em 10 estaremos dentro dele”, resume Daniel Franulovic, diretor de ecossistema de inovação da Accenture Technology e líder de inovação tecnológica para LATAM da Accenture.

O executivo imagina que o mundo físico e o virtual se misturarão e as barreiras serão cada vez mais nebulosas, menos claras. “Transitarei entre o físico e o virtual sem notar”, acredita.

Outro ponto destacado pelo executivo da Accenture é o fato de que muitas profissões serão criadas, assim como modelos de negócio.

Metaverso; Nvidia

Marcel Saraiva, da Nvidia

Marcel Saraiva, gerente de negócios da divisão enterprise da Nvidia, destacou a velocidade com que o mundo dos negócios se dirige ao metaverso. “A velocidade como as coisas estão se movendo em algumas tecnologias, como inteligência artificial e agora o metaverso, está acima do que estava acostumado tempos atrás. Estamos vendo saltos de poder computacional e desenvolvimento de software que vão acelerar ainda mais a criação e a inovação nessas áreas”, disse. “O que vai dar certo, o que vai desaparecer, não dá para prever. Quem teve a experiência no Second Life sabe que foi foi terrível. Hoje, o pessoal questiona se o metaverso não seria o Second Life versão dois. Pensando do ponto de vista computacional e de ferramentas de software para construir ambientes, definitivamente, não. Mas vai dar certo? Com qual dispositivo? Essa futurologia ainda não está clara. Que será mais rápida, definitivamente, sim”, analisou.

Metaverso; Ericsson

Paulo Bernardocki, diretor de soluções de redes da Ericsson para o Cone Sul da América Latina

Paulo Bernardocki, diretor de soluções de redes da Ericsson para o Cone Sul da América Latina, lembrou que daqui a 10 anos o 6G já será uma realidade. “Essa é uma tecnologia que tem em uma das linhas de seu desenvolvimento a Internet dos sentidos, o que traz uma complementaridade ao metaverso”, explicou.

Wagner França, diretor executivo de contas da Adobe, aposta nos hologramas. “Ele vai fazer parte desse mundo considerando as redes 5G. Vai trazer customer experience e terá uma proporção de Internet das Coisas muito forte”, afirmou.

metaverso; Adobe

Wagner França, da Adobe

O executivo lembrou do ano de 2012 quando o Instagram estava nascendo, Spotify não era o que é hoje, nem a Netflix. “Já tínhamos uma Internet que proporcionava tudo isso, mas o modelo de negócios não era tão adequado. E hoje temos muito mais do que a gente precisa em termos de consumo. Metaverso daqui a 10 anos já vai trabalhar com hologramas considerando as redes 5G. O holograma vai trazer novos modelos de customer experience”, explicou.

 

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