28% dos usuários brasileiros de smartphones preferem dar os dispositivos antigos para parentes ou amigos quando compram um novo. A informação é do estudo global de mobilidade da Deloitte, que ouviu mais de 2 mil brasileiros entre 18 e 55 anos de idade. Outros 18% preferem guardar o aparelho velho; 12% vendem para um amigo ou familiar; 10% tiveram o celular roubado; 6% dizem que perderam o celular; 5% jogam fora; 4% vendem online; 2% não tinham celular antes; 2% reciclam; 2% vendem ou trocam por um novo com o fabricante; 1% vende ou troca com uma operadora; e 1% vende para uma loja. Outros destinos aos smartphones somam 9%.
Se somado, o comércio de usados representa apenas 9%. Para os especialistas da Deloitte dos Estados Unidos, embora baixo, o índice em aparelhos usados e recondicionados mostra “um tremendo potencial” no Brasil. Craig Widdington, líder global no segmento de telecomunicações, afirmou que o resultado mostra a possibilidade que as operadoras têm para comercializar “smartphones recondicionados e oferecer a troca do velho por novo (trade-in) para os clientes”.
Por sua vez, Phil Wilson, diretor de estratégias e operações da Deloitte nos Estados Unidos, lembrou que, dois anos antes, menos de um terço dos usuários faziam trade-in no Reino Unido, Japão e Estados Unidos. Na atualização da pesquisa global – que sairá no próximo mês – essa opção representa dois terços. Para ele, o crescimento ocorreu pelas operadoras de fora do País terem ampliado ofertas além do iPhone, dando espaço para outras marcas como Samsung e, principalmente, por oferecerem handsets da gama mais alto de preço.
5G
O estudo também revelou as expectativas do brasileiro para a quinta geração da Internet móvel, o 5G. 46% disseram que mudariam assim que o serviço estivesse disponível; 21%, caso ouvissem comentários positivos; 19%, ao decorrer do tempo; 8% não sabem; e 5% usariam se o serviço fosse padrão. Neste quesito, a região norte é a que teve mais respondentes que mudariam assim que a solução estivesse no mercado (58%). Em seguida aparecem: centro-oeste (51%), nordeste (50%), sudeste (44%) e sul (41%).
