O advento da quinta geração de telefonia celular (5G) no Brasil tornará possível o surgimento de novas aplicações de Internet das Coisas (IoT) na agricultura e na mineração, prevê o vice-presidente de tecnologia da TIM, Leonardo Capdeville.

Em conversa com Mobile Time, ele citou dois exemplos. No caso da agricultura, será possível controlar máquinas agrícolas à distância, como tratores e colheitadeiras, graças à baixa latência e à alta velocidade dessa rede. Isso trará mais eficiência para as atividades agrícolas. Na mineração, por sua vez, será possível enviar robôs para explorar novas minas tão logo estas forem abertas. Atualmente, é preciso esperar pelo menos 90 dias para seres humanos entrarem, em razão da presença de gases tóxicos.

“No nosso ponto de vista, 5G é disruptiva e gera uma onda de oportunidades para o País, aumentando a competitividade da economia. Não à toa, existe  uma corrida entre EUA e China pela 5G. Não é questão só de dominar a tecnologia, mas os dois países entenderam que com a 5G você consegue ser mais produtivo”, diz Capdeville.

Para o executivo da TIM, se o governo compartilhar da mesma visão, não deveria realizar um leilão com objetivo meramente arrecadatório pelo espectro para 5G. “O aumento da arrecadação virá de forma indireta, com o aumento da produção e com o melhor uso de recursos”, argumenta.

 

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