Uma pesquisa recente da Avast com as universidades de Stanford e de Illinois revelou que Google, TP-Link, Samsung, Intelbras, HP e D-Link são os principais fornecedores de equipamentos domésticos para Internet das Coisas (IoT) nas casas dos consumidores na América Central e América do Sul.
Conduzido em setembro do ano passado a partir do app WiFi Inspector da Avast, o estudo considera IoT qualquer dispositivo conectado à rede e que responde a sinais. Considerando apenas equipamentos de IoT doméstico, os pesquisadores enviaram ao Mobile Time um recorte dos líderes na região.
Um dos principais destaques da análise é a ampla liderança do Google em assistentes de voz, com share de 40,6%, o dobro de sua principal rival, a Amazon, que aparece com 18,4%. Ainda aparecem na pesquisa Dell com 7,2% e HP com 2,9%.
Em roteadores de rede, a TP-Link lidera com 21% na região. A fornecedora fica à frente de Technicolor (7,9%), Mitrastar (6%), Arris (6%) e Intelbras (5,6%).
Em dispositivos para automação residencial, a Philips é a principal empresa com 29,5% de share, seguida por SMA (10,2%), Belkin (8,5%) e SI (6,6%).
Nos equipamentos de mídia, a Samsung fica na primeira posição com 27%. Arcadyan (13,7%), Intelbras (9,5%), Google (8,6%) e LG (4,8%) aparecem em seguida.
Em dispositivos de vigilância, a líder é a Intelbras (17,5%) com Hikvision (11,8%), Plus (6,2%) e Cisco (5,9%) logo atrás.
Brasil
O estudo possui ainda um recorte sobre o Brasil. Ao analisar 8,6 milhões de dispositivos na região foi possível identificar que 9,7% deles eram de IoT, enquanto 35,2% eram dispositivos móveis; 31,3%, PCs; e 23,9%, elementos de rede.
Global
Ao todo, a pesquisa contabilizou 83 milhões de dispositivos em 16 milhões de residências. Os usuários da América do Norte são os que têm em média mais dispositivos por casa, lá 66% das residências têm ao menos um equipamento de IoT. Na América do Sul a proporção é de 34%, abaixo da média global, que é de 40%.
O estudo chamou a atenção para dois fatores: embora existam mais de 14 mil fabricantes de IoT no mundo, apenas 100 empresas fabricam dispositivos; e mais de 7% de todos os equipamentos ainda usam os protocolos FTP e Telnet, ambos considerados vulneráveis em termos de segurança.