O conselheiro da Anatel Carlos Baigorri afirmou que a agência não pretende destinar nenhuma faixa abaixo de 1 GHz para o 5G. Isso significa que a sobra em 700 MHz, que será leiloado junto com várias outras frequências, não precisará ser usada para uma rede de quinta geração. “Quando vendemos as faixas, elas não estão associadas a uma tecnologia específica: se uma empresa, por exemplo, comprar a faixa de 700 MHz e quiser implantar uma tecnologia 5G, ela pode. O edital só traz alguns requisitos mínimos que precisam ser atendidos, como compromisso de cobertura de, no mínimo, 4G”, explicou, durante o primeiro Summit OnLine UTC America Latina, na quarta-feira, 24.

A faixa de 700 MHz será vendida no mesmo leilão das frequências de 5G, entretanto a venda desta faixa será destinada ao 4G. Caso o comprador queira implantar a tecnologia de quinta geração, não terá que cumprir certas obrigações do 5G, como o Release 16, por exemplo.

De acordo com o edital aprovado pelo conselho, para o 5G, irão a leilão as faixas de 2,3 GHz; 3,5 GHz e 26 GHz. “Tudo o que a gente tem, vai vender agora”, brincou o conselheiro, que ainda não divulgou uma data para o certame. Especialistas e a própria Anatel apontam que será o maior leilão de radiofrequências da história do País e a maior oferta pública de capacidade para a tecnologia móvel de quinta geração no mundo.

 

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