A Xiaomi registrou aumento de 24,6% na comparação com 2019, na receita com smartphones. Com um total de 152,2 bilhões de yuans (US$ 23,33 bilhões), a fabricante enviou ao mercado global 146,4 milhões de unidades, aumento de 17,5% ano a ano, de acordo com os dados financeiros divulgados nesta quarta-feira, 24, pela empresa chinesa.
Ao longo de 2020, a Xiaomi vendeu cerca de 10 milhões de smartphones premium no mundo, com preços de varejo iguais ou acima de 3 mil yuans (cerca de US$ 460).
Quarto trimestre de 2020
Em seu balanço, a empresa chinesa destaca o lançamento do Mi11, em dezembro de 2020. Trata-se do primeiro smartphone a apresentar o chipset Snapdragon 888. Com preços a partir de 3.999 yuans (aproximadamente US$ 610), as remessas do handset ao mercado ultrapassaram 1 milhão de unidades nos primeiros 21 dias após seu lançamento. No primeiro mês, mais de 50% dos usuários do Mi 11 eram novos usuários da Xiaomi (com base em dados internos rastreados até 1º de novembro de 2017). Devido ao aumento das vendas de smartphones premium, o preço médio de venda para celulares aumentou 6,1%, para 1.040 yuans (US$ 160) em 2020.
Números gerais
Em 2020, a receita total da Xiaomi para o ano foi de 245,9 bilhões yuans (US$ 37,69 bilhões), representando um aumento de 19,4%; o lucro líquido ajustado para o ano foi de 13,0 bilhões yuans (US$ 1,99 bilhão), representando um aumento de 12,8%.