Gráfico em estudo da Ookla

A baixa latência experimentada nas redes de quinta geração (5G) de telefonia celular garante uma velocidade maior na abertura de páginas web que o 4G. A Ookla mediu essa diferença em nove mercados (Brasil, México, África do Sul, Índia, Nigéria, EUA, Espanha, França e Canadá) e em três plataformas diferentes: Facebook, Google e YouTube. No Brasil, o tempo de abertura dessas páginas na rede 5G fica entre 20% e 30% mais rápido que no 4G.

No Brasil, em uma rede 5G, o tempo para carregar o Facebook é, em média, 1,4 segundo, ante 2,1 segundos no 4G. Ou seja, o 5G é 30% mais rápido. Para carregar o Google, o 5G é 20% mais rápido no Brasil (1 segundo X 1,3 segundo). E para o YouTube, a diferença é de 25% (1,9 segundo X 2,5 segundos).

De todos os países pesquisados, o Canadá foi o que apresentou os melhores resultados no 5G: 0,6 segundo para carregar o Google; 1 segundo para o Facebook; e 1,3 segundo para o YouTube. No 4G, os resultados canadenses foram, respectivamente: 0,7s, 1,3s e 1,6s.

A África do Sul apresentou os piores resultados no 5G: YouTube (2,8s); Google (1,6s); Facebook (1,4s). As diferenças para o 4G também foram maiores que nos outros países: YouTube (3,9s); Google (2s); Facebook (2,1s).

Vale destacar que o uso de redes de distribuição de conteúdo (CDNs) pode afetar o tempo de carregamento de páginas na web. Segundo a Ookla, a média global de latência em redes móveis em maio de 2024 era de 27 milissegundos, enquanto na rede fixa era de 9 milissegundos.

 

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