Apesar da crise econômica vivida no País, o apetite do brasileiro por Internet móvel continua grande. Números da Claro comprovam isso: em maio, o tráfego de dados e a receita com Internet móvel cresceram, respectivamente, 59% e 38%, em comparação com o mesmo mês do ano passado. Também em maio, a base de usuários pré-pagos da Claro que acessam a Internet pelo celular dobrou em 12 meses. E entre pós-pagos, aumentou 20 pontos percentuais.

São vários os fatores que impulsionam o consumo de dados móveis na operadora, a começar pelas vendas de smartphones, que hoje representam 85% dos terminais comercializados pela Claro. Outro fator é a migração gradual para o 4G: cerca de 20% da base da operadora já está habilitada a acessar essa tecnologia. Para completar, a companhia redesenhou seus planos de Internet móvel, aumentando as franquias sem elevar os preços – o pacote de 300 MB virou 500 MB, o que de 500 virou 1 GB, e assim por diante. Isso sem falar na recente decisão de liberar o tráfego em WhatsApp, Facebook e Twitter sem desconto da franquia.

"A necessidade de conexão de dados parece inesgotável. Quanto mais damos, mais é consumido. O céu é o limite", comenta Gabriela Derenne, diretora regional da Claro para o Rio de Janeiro e Espírito Santo. A executiva ressalta a importância de se investir em infraestrutura de rede para garantir a performance do serviço, lembrando que o brasileiro não tolera mais baixa velocidade de conexão.

Crise

Ainda não foi sentido um efeito da crise econômica no tráfego de Internet móvel. Mas a executiva percebe uma maior cautela do consumidor na hora de fazer novas compras. "Quem iria comprar um plano pós-pago troca por um plano controle etc. Mas cabe ressaltar que nesse momento o celular é uma ferramenta fundamental para a pessoa se manter conectada e procurar emprego", comenta.

 

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