A Foxconn, fabricante chinesa de eletrônicos em regime de terceirização e principal fornecedora da Apple, fechou sua fábrica em Taiyuan, capital da província de Shanxi localizada a cerca de 500 quilômetros de Pequim, após uma briga generalizada envolvendo 2 mil funcionários no domingo, 23, de acordo com o jornal britânico The Guardian. Segundo o porta-voz da empresa, Louis Woo, "a briga acabou, mas ainda estamos investigando a causa e o número de trabalhadores envolvidos".

Após cerca de quatro horas de pancadaria, 40 pessoas ficaram feridas e diversas foram detidas pelos 5 mil policiais que estiveram no local para tentar apaziguar os ânimos. Tanto a Foxconn quanto a polícia disseram que a briga não parece ser relacionada com o trabalho.

A fábrica de Taiyuan, que emprega cerca de 79 mil funcionários, não tem previsão para reabertura. Ela produz peças automotivas e partes de dispositivos eletrônicos, segundo Woo informou ao jornal. Outras pessoas ligadas à empresa disseram que a unidade também fabrica partes do iPhone 5, da Apple.

A empresa possui histórico de manter condições de trabalhos extenuantes, chegando a enfrentar uma onda de suicídios de trabalhadores. Em agosto, a Fair Labor Association (FLA), responsável por fiscalizar as condições de trabalho nas fábricas da Foxconn a pedido da Apple, relatou melhorias no ambiente e reconheceu o cumprimento de 284 recomendações feitas à fabricante chinesa.

 

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