Diversas empresas já têm soluções implantadas e em desenvolvimento na área de mobilidade para o transporte público e privado. O Grupo Sertell, de Recife (PE), desenvolveu aplicativos para aluguel de bicicletas em grandes cidades. Os aplicativos Bike Rio e Bike Sampa, do Itaú, são exemplos dos seus projetos. A empresa também possui um sistema de estacionamento público, chamado Zona Azul Eletrônica, implantado em Taubaté, São José dos Campos e Guarulhos (SP), Recife e Caruaru (PE), Araucária (PR), Lavras (MG) e Pelotas (RS).
"Por meio de um aplicativo, o usuário consegue comprar tickets para estacionar seu carro, não precisa falar com o flanelinha. A fiscalização também é feita por meio do celular do agente, que checa a placa do carro. É possível programar um alarme para lembrar da validade do tempo do ticket", conta o presidente da Sertell, Angelo Leitte, durante o Fórum Mobile+, evento sobre mobilidade corporativa da Converge Comunicações, que acontece nestas terça e quarta-feiras, 24 e 25, em São Paulo.
Outra solução apresentada no evento foi a substituição de validadores de bilhetes de ônibus por smartphones com a solução Bus.Mobile. Com um aplicativo, o usuário valida um bilhete eletrônico por meio da tecnologia NFC. "Estamos muito focados em redução de custos. Hoje, as empresas de transporte público não consideram um aumento na receita, e a tecnologia aumenta a receita", afirma o sócio-diretor da Mass.com, Marco Aurélio Souza. O executivo compara o custo de cerca de R$ 6.500 de um único validador de bilhetes por um smartphone compatível com a tecnologia de comunicação por proximidade de campo (NFC), que custava em média R$ 1.700 no ano passado.
Na área de carros conectados, Mateus Lima Silveira, da área de planejamento estratégico e inovação da Fiat Chrysler na América Latina, apresentou a Fiat Social Drive, plataforma que conecta o usuário às redes sociais dentro do carro. "O usuário cria uma conta pelo celular ou pela Internet com o número do chassi do carro e depois consegue receber informações enquanto dirige via conexão Bluetooth. Ele não precisa tirar as mãos do volante, é tudo por comando de voz pela segurança", garante Silveira.