O mercado de testes de aplicativos móveis mal nasceu e já existe demanda por parte da área de TI de grandes empresas brasileiras para internalizar essa tarefa. O CEO e fundador da deviceLab, Leandro Giane, relata ter sido procurado por mais de uma companhia interessada em montar um laboratório próprio para testar seus apps e sites móveis, especialmente com a finalidade de corrigir mais rapidamente erros na programação. A deviceLab está estudando uma maneira de atender a esses pedidos, transformando a montagem de laboratórios de terceiros em uma nova fonte de receita para a empresa. O modelo de negócios ainda não está definido. A demanda por um laboratório interno parte de empresas que administram diversos apps e sites móveis de suas marcas, com frequentes atualizações e lançamentos.

"Às vezes o cliente precisa do aparelho ao seu lado para corrigir um bug. O que há hoje dentro das empresas são laboratórios amadores, com poucos terminais", explica o executivo. Não é uma tarefa simples construir e manter um laboratório profissional de teste de apps, com dezenas de celulares rodando ao mesmo tempo e que requerem constante atualização de software e gestão inteligente de energia.

A deviceLab nasceu há um ano e atende principalmente empresas da área de comércio eletrônico. Seus testes verificam a usabilidade, a funcionalidade e a performance dos apps e sites móveis dos clientes. Em seu laboratório há cerca de 30 diferentes celulares que, combinados com versões de sistemas operacionais e navegadores diferentes, permitem a realização de testes reais em mais de 130 ambientes. A deviceLab consegue identificar problemas que os consumidores enfrentam durante a navegação no site ou app móvel e que podem prejudicar o processo de venda on-line dos produtos do cliente. Todos os testes são filmados e um relatório com sugestões é entregue ao contratante. Os testes podem ser feitos de uma vez só, sob encomenda, ou com uma frequência pré-estabelecida, para acompanhamento de indicadores definidos pelo cliente. Empresas como Webmotors, Globosat e Livraria Travessa usam os serviços da deviceLab.

 

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