“Não podemos fazer o leilão mais caro da história, o que resultaria num certame deserto”. A afirmação foi de Abraão Balbino, superintendente de competição da Anatel, em entrevista coletiva nesta sexta-feira, 24.
Balbino respondeu às acusações do ministro do TCU, Aroldo Cedraz, que afirmou haver “erros grosseiros” na precificação das faixas do edital 5G, que causaria um prejuízo de R$ 101 bilhões ao erário público.
“O ministro Cedraz fez simulações que não temos conhecimento. Entretanto, se os valores fossem acrescidos de R$ 101 bilhões, seria o leilão mais caro da história, que ficaria vazio”, disse Balbino.
O superintendente concordou com Cedraz que, num primeiro momento, a Anatel utilizou uma base ultrapassada do IBGE para mapear as áreas urbanas do País, de 2010. “Conseguimos depois uma base mais recente do IBGE. A base sugerida pelo TCU, da Embrapa, diminui demais as áreas urbanas, e os valores subiriam muito”, argumentou.