A Nokia registrou uma queda de 84% em seu lucro, registrando 679 milhões de euros em 2023, ante 4,2 bilhões de euros do ano anterior. Para o CEO e presidente da empresa, Pekka Lundmark, o motivo para o resultado foi uma “mudança significativa no comportamento do consumidor”, guiada pelo momento macroeconômico (inflação global) que afetou toda a indústria de telecomunicações.

Ainda de acordo com o resultado financeiro divulgado pela fornecedora nesta quinta-feira, 25, a empresa registrou recuo de 11% na receita, de 25 bilhões de euros para 22 bilhões de euros; além de um lucro operacional de 1,7 bilhão de euros, 27% de redução contra 2,3 bilhões de euros de 2022.

Por área de negócios da empresa, a divisão de estrutura de rede registrou queda na receita de 11%, de 9 bilhões para 8 bilhões de euros. Em redes móveis, o recuo foi de 9,5%, de 10,5 bilhões para 9,5 bilhões de euros. Por sua vez, serviço de redes teve redução de 3%, de 3,3 bilhões para 3,2 bilhões de euros.

Em tecnologias licenciadas, a fornecedora registrou um recuo de 33%, de 1,5 bilhão para 1 bilhão de euros. Em licenças, ainda vale dizer que a companhia registrou um prejuízo de 28 milhões de euros na licença de telefonia e tablets negociada com a HMD Global.

Por tipo de cliente, a receita com as operadoras caiu 11%, de 19 bilhões para 17,5 bilhões de euros. Por outro lado, a divisão de empresas cresceu 14%, de 2 bilhões para 2,3 bilhões de euros, na comparação ano a ano.

Outro destaque positivo foi a região da Índia, que mais que dobrou (+120%), de 1,3 bilhão para 2,8 bilhões de euros. Mas a América do Norte, ainda com baixo apetite das operadoras, teve recuo de 32%, de 8 bilhões para 5,7 bilhões de euros. A região da América Latina que engloba o Brasil caiu 14%, de 1,2 bilhão para 1 bilhão de euros.

 

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